sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Esboço do Sermão de Natal

Olá!

Eis aí um esboço em forma de mapa mental do sermão que preguei dia 23/12/2007 pela manhã no culto que antecedeu nosso almoço de confraternização. Desejo sinceramente que você tenha sido edificado com essa mensagem. clique na imagem para vê-la em tamanho maior.
A paz de Cristo!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Fotos da casa de Miranda - treinamento

Aqui estão as fotos da casa de Miranda, quando a gente estava fazendo
treinamento.

Que jóia,
Pr. Rick E.

Fwd: 6 great iPhotos from Pr. Rick - Jockey & the americanos

6 fotos do tempo quando os americanos estavam aqui em Agosto 2007.

Abracos,
Pr. Rick & Carol

Fotos de Batismo na PIBN & Pr. Izaias com Pr. Rick e Carol

Gostaram das últimas fotos que o Pr. Rick e Carol mandaram? Espero que sim pois aí vão mais fotos de comunhão.

Prazeres e alegrias,
Pr. Rick E.


Pr Izaias, Bete, Izabele & Daniel + Rom & Jul 11' 07.JPG

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Devocionais em MP3

Gostaria de ouvir devocionais em mp3, seja on line ou baixando em seu computador? Você tem uma lista de devocionais abaixo com uma breve descrição. Ouça e envie para um amigo. Você também pode ouvir em streaming no site http://www.canal.podcast1.com.br/a_biblia_e_voce . Que Deus o abençoe ao ouvir sua Palavra!

Um certo Simão cireneu – A bíblia fala pouco sobre Simão cireneu, aquele que carregou a cruz de Jesus no caminho para o Gólgota, mas seu ato nos deixa uma lição de profundo valor espiritual. – Marco Teles

Alimento Espiritual – Para ter vida com qualidade é necessário alimentação adequada, na vida espiritual também é assim. Qual é o nosso apetite espiritual? Queremos nos alimentar da Palavra de Deus ou do alimento inconsistente do mundo. (Isaías 55.1,2,6) – Marco Teles

Refletindo sobre a vida – Todos precisamos refletir e tomar decisões em nossas vidas diáriamente. A Bíblia pode nos ajudar nessa reflexão em vários aspectos, mas o principal é a Salvação. Você já refletiu sobre isso? (Romanos 10.6-9) – Marco Teles

Providência divina para a Salvação – Você já teve dúvidas se poderia encontrar a Salvação? Acha impossível que qualquer homem possa chegar céu onde está Deus? Isso pode ser verdade para os conceitos humanos, mas Deus está muito acima de nossos conceitos vãos. É sobre isso que falamos nesse audio. (Pedro 1.1-2) – Marco Teles

A espera de um milagre – Precisamos de milagres para crer em Deus? Precisamos ver ou tocar para saber que Deus existe? Ou o maior milagre se realiza em nosso coração? (Lucas 16.31) – Marco Teles

Olhando para Cristo – Há quem olhe para pessoas pecadoras e justifiquem sua recusa em servir a Deus pelos pecados dos outros. Isso é suficiente? Vejamos o que a Bíblia diz sobre isso. (João 3.18-19) – Marco Teles

Como agradar a Deus e receber seu socorro – Necessitamos de sacrifícios para agradar a Deus? É um discurso muito comum a valorização de sacrifícios para alcançar bênçãos de Deus. O que a Bíblia realmente diz sobre isso? (Salmo 40.6-8) – Marco Teles

Salvação do sofrimento em pecar – Quando sofremos passamos a compreender a dor de outras pessoas, mas isso não justifica o sofrimento. O sofrimento é injustificável pois tem origem em algo injustificável: o pecado, todos nós temos essa herança deixada pelos primeiros humanos, mas Deus providenciou a Salvação por pior que seja nossa situação. A história de Jó nos ensina essa lição valiosa e nos anima a viver como nos ensina a Bíblia Sagrada. (Jó 42.1-6 ) – Marco Teles

Alimento para a vida espiritual – Precisamos de alimento para manter a vida, não só material mas também espiritual. Temos alimentado nossa vida espiritual, ou estamos condenando-a à decadência? ( João 4 e 6 ) – Marco Teles

Qualidade de Vida Eterna – Todos buscam qualidade de vida, mas qualquer conquista para isso será finita. Será possível fazer uma escolha que garanta qualidade de Vida Eterna? ( Provérbios 21.30 ) – Marco Teles

Lançando fora o que nos faz sofrer – Estamos de volta após um período de ausência. Vamos falar sobre lançar fora coisas que nos fazem sofrer e que nos impedem de entender a vontade de Deus. Ouça o podcast mas não esqueça de ler o texto na Bíblia Sagrada. ( Mateus 5.29-30) – Marco Teles

Imparcialidade Religiosa – Muitas pessoas desejam ser neutras quanto à sua espiritualidade. A bíblia nos ensina que não existe essa possibilidade, ou seguimos a Jesus como sua Palavra ensina ou o rejeitamos. Qual é a sua escolha? ( João 3.16-18 ) – Marco Teles

Novo Testamento em Audio

Nos links abaixo você poderá ouvir o Novo Testamento em audio. Aproveite para ouvir o texto bíblico enquanto trabalha ou navega pela internet, tenha certeza que será muito abençoado ao ouvir a Palavra de Deus. ◈ MATEUSMARCOSLUCASJOÃOATOS DOS APÓSTOLOSROMANOSI CORÍNTIOSII CORÍNTIOSGÁLATASEFÉSIOSFILIPENSESCOLOSENSESI TESALONICENSESII TESALONICENSESI TIMÓTEOII TIMÓTEOTITOFILEMOMHEBREUSTIAGOI PEDROII PEDROI JOÃOII JOÃOIII JOÃOJUDASAPOCALIPSE Você também pode ouvir textos bíblicos em outros idiomas no site: http://worldwide.familyradio.org/

Velho Testamento em Audio

Nos links abaixo você poderá ouvir os livros do Velho Testamento lidos em português. Aproveite para meditar na palavra de Deus e ser edificado espiritualmente com essa audição. ◈ GÊNESISÊXODOLEVÍTICONÚMEROSDEUTERONÔMIOJOSUÉJUÍZES RUTEI SAMUELII SAMUEL1 REIS2 REIS1 CRÔNICASII CRÔNICASESDRASNEEMIASESTERSALMOSPROVÉRBIOSECLESIASTES CÂNTICO DOS CÂNTICOSISAÍASJEREMIASLAMENTAÇÕES DE JEREMIASEZEQUIELDANIELOSÉIAS JOELAMÓSOBADIASJONASMIQUÉIASNAUMHABACUQUESOFONIASAGEUZACARIASMALAQUIAS Você também pode ouvir textos bíblicos em outros idiomas no site: http://worldwide.familyradio.org/

domingo, 9 de dezembro de 2007

Onde você estará quando Jesus vier?

Sermão pregado na missão Batista no Jockey em 9 de dezembro de 2007 por Marco Teles.

Texto Bíblico: João 20. 24-29
Assunto Geral: Salvação pela fé
Assunto Específico: Onde você estará quando Jesus vier?
Objetivo Geral: Evangelístico
Objetivo Específico: mostrar que a dúvida nos afasta da comunhão com Deus, e que essa comunhão é alcançada também em comunhão com a igreja de Cristo.

Proposição: Se não estivermos na igreja quando Jesus vier, por Duvidar que Jesus cumprirá sua Palavra; por estarmos tão aflitos e ocupados que evitamos a comunhão com a igreja ; por querer ver sinais além da Palavra de Deus; não podemos subir com Jesus para o céu. Mas Jesus nos dá oportunidades para arrependernos de nossa falta de fé se mesmo ainda em dúvida buscamos comunhão com a igreja de Cristo e com sua Palavra. Logo, Jesus fará tudo para nos salvar pois nenhuma barreira o impedirá, de fazer o necessário para curar nossa incredulidade; valorizando nosso arrependimento e não levando em conta a incredulidade anterior; desde que reconheçamos a Jesus como Senhor e Deus de nossa vida. Jesus apela a todos para que tenham fé no espiritual e invisível.


● Introdução:
Existem pessoas que se orgulham de ser céticos, ou seja de não acreditar em nada. Há comunidades na internet que defendem o ceticismo, há cientistas que trabalham tendo o ceticismo como norteador de sua busca de conhecimento, há pessoas comuns que são céticas apenas por lhes ser conveniente, e evitar assim, qualquer compromisso com uma verdade que possa ser desconfortável para ela. Com
certeza a verdade mais desconfortável para quem quer fazer apenas sua própria
vontade, alegando ter liberdade, é a existência de um Deus verdadeiro, justo e salvador. Tais pessoas dizem que seu ceticismo as liberta, mas na verdade são escravas do próprio ceticismo, afinal, ninguém pode ser livre sem servir a alguém, e como Deus é a única pessoa perfeita e poderosa para fazer todo o bem para nós, é melhor servir a Deus do que servir a qualquer pessoa, mesmo que
pensemos estar servindo apenas a nós mesmos. Isso nos faz pensar na história da
Dúvida de Tomé, e sobre as aplicações que ela apresenta para nossa vida espiritual ainda hoje e quando Jesus vier:


I – Quando Jesus veio Tomé não estava com a igreja. (Versículo 24 e 25)
1. Por isso duvidou da Palavra de Deus, pois é na igreja que se alimenta a fé na Palavra de Salvação.
2. Por isso estava tão aflito com o que acontecia, pois não havia que o encorajasse na esperança nas promessas.
3. Por isso queria ver sinais pois ao afastar-se dos outros cristãos começou a depender só de si mesmo e a tornar-se uma pessoa desconfiada.
4. Agir como Tomé não levará ninguém ao céu.
II - Mas Jesus preocupa-se conosco e oferece opostunidades para que nos arrependamos e voltemos para ele se estivermos buscando comunhão com ele através da igreja, veja que quando Tomé se reuniu com os outros discípulos... (versículos 26 a 28)
1. Nenhuma barreira impediu Jesus de estar com eles – mesmo que todas as portas estejam fechadas em nossa vida e seja impossível para nós ultrapassá-las, elas não são impedimento para Jesus ao nos buscar para salvar. Pois ele voltará e não deseja que ninguém se perca. (v.26)
2. Jesus fará o necessário para curar nossa incredulidade – mesmo que para isso precisemos encarar nossas feridas espirituais, confiando em Cristo para curá-las. Se não curarmos essas feridas não poderemos acompanhar a Jesus quando ele vier.
(v.27)
3. Jesus valorizará nosso arrependimento se o reconhecermos como Senhor e Deus de nossas vidas.(v.28)
III – O apelo de Jesus para que todos os homens tenham fé nele (v.29):
As coisas espirituais não podem ser vistas, portanto se queremos encontrar a bem
aventurança da salvação proecisamos abandonar toda incredulidade, buscar comunhão com a igreja onde outras pessoas cultivam a fé em Jesus, para que
possamos ver além do que os nossos olhos céticos e carnais podem ver.
Jesus voltará um dia como prometeu e não sabemos a que tempo será isso, mas ao mesmo tempo temos certeza que na morte, que é fatal para todos, iremos nos encontrar com ele para julgamento ou salvação. Você está preparado para quando Jesus vier?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Culto de Inauguração da Missão Batista no Jockey

Neste sábado às 18:30h Teremos nosso culto de inauguração.

--
Marco Teles

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Quem são os Batistas

Quem somos como BatistasSomos um povo que vem de longe, com muitos nomes, de muitas perseguições, de muitas lutas, mas construindo uma bela história de fé, de doutrina e de princípios. Você os conhecerá nos conteúdos dos documentos que disponibilizamos neste Portal.Somos o povo da Bíblia, a Palavra Infalível e Eterna de Deus. Cremos em Deus Pai, santo, justo, criador, e sustentador de todas as coisas. Cremos no Deus Filho Jesus Cristo, Salvador e Senhor de nossas vidas e almas e no Deus Espirito Santo, o Consolador que nos guia em tudo quanto Jesus ensinou.Com o nome de Batista existimos desde 1612, quando Thomas Helwys de volta da Holanda, onde se refugiara da perseguição do Rei James I da Inglaterra, organizou com os que voltaram com ele, uma igreja em Spitalfields arredores de Londres.Thomas Helwys, que era advogado e estudioso da Bíblia, ao escrever um livro intitulado " Uma Breve Declaração Sobre o Mistério da Iniquidade", foi preso e morreu na prisão, em 1615.No referido livro, ele escreveu aquilo que é um dos mais caros princípios batistas, o principio da liberdade religiosa e de consciência :"... a religião do homem está entre Deus e ele: o rei não tem que responder por ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e o homem. Que haja, pois, heréticos, turcos ou judeus, ou outros mais, não cabe ao poder terreno puni-los de maneira nenhuma".Nossas igrejas adotam a forma de governo Congregacional Democrático. São Igrejas autônomas e locais. Relacionam-se umas com as outras pela mesma fé e ordem, de forma cooperativa e por laços fraternais.Crêem na conversão pessoal de cada crente a Jesus Cristo, no exercício de sua responsabilidade individual e que é aceito pela Igreja por batismo por imersão e mediante confissão da sua fé em Jesus Cristo como salvador pessoal. Portanto. Não aceitam e nem praticam o batismo infantil. Realizam seus objetivos comuns pela cooperação voluntária, na forma de associação de Igrejas ou de convenções, como é o caso da Convenção Batista Brasileira.

História dos Batistas

A história mundial dos Batista pode ser contadaa partir de duas raízes principais: » Das suas doutrinas; » Do surgimento no cenário mundial com o nome Batista.Considerando as Raízes DoutrináriasConsiderando as Raízes Doutrinárias, os Batistas saem diretamente das páginas do Novo Testamento: dos lábios e ensinos de Jesus e dos apóstolos e tem sua trajetória marcada pela oposição a toda corrupção da doutrina cristã claramente exposta no Novo Testamento.Ao consultar a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira você verá que as nossas doutrinas saem, com clareza límpida, das Sagradas Escrituras.A corrupção de algumas doutrinas e práticas do cristianismo começaram a surgir muito cedo em sua história, como pode ser constatado nos escritos dos apóstolos. Esta corrupção foi se ampliando após a "conversão" do Imperador Constantino ( 306 a 337) ao cristianismo, ocorrida a partir de 312 quando incorporou a cruz ao seu estandarte e passou a favorecer os cristãos. Muitos destes resistentes rejeitavam as inovações doutrinárias e as praticas e por isso foram perseguidos, exilados e mortos.Eles mantiveram acesas as doutrinas cristãs genuínas e possibilitaram, que através dos tempos, outros se levantassem na Idade Média como Cláudio de Turim, Pedro de Bruys e Henrique de Lausanne, Pedro Vado João Wycleffe, João Huss e muitos outros.Com o surgimento da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, e deflagrada em 31 de outubro de 1517 quando da publicação das suas famosas 95 teses, na porta do Castelo de Wittenberg, criou-se a oportunidade de que muitos grupos dissidentes intensificassem suas pregações, e entre eles os chamados Anabatistas que sustentavam muitas doutrinas que os batistas esposam e representavam o grupo mais ativo e poderoso daquele momento. O nome que lhes foi dado Anabatistas "significa os rebatizadores".Finalmente, 1608 um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa, liderados por John Smyth que era pregador e Thomas Helwys que era advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrina batista, como era o sonho dos dois lideres.John Smyth batizou-se por imersão e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja organizada, tendo como espelho as doutrinas do Novo Testamento inclusive o batismo por imersão e mediante a profissão de fé em Jesus Cristo.Com a morte de John Smyth logo depois, e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada se desfez e parte dos seus membros se uniram aos menonitas.
CONSIDERANDO AS RAÍZES DO NOME BATISTA A história começa com a organização da Igreja em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612, por Thomas Helwys e seus seguidores, já batizados na Igreja em Amsterdã. É esta Igreja, que agora inicia a linhagem de igrejas batistas que começam a crescer na Inglaterra sob severa perseguição por dissentirem da igreja oficial, a Igreja Anglicana.A perseguição aos batistas e a outros grupos separatistas, os levou a várias partes do mundo, e em especial às colônias da América do Norte, em busca da liberdade religiosa.Dois ilustres homens são considerados fundadores das igrejas Batistas em solo americano, Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rods Island e conhecida desde 1648. Os batista se espalharam pelas diversas colônias da América do Norte e fora influentes na formação da constituição americana de 1781. A expansão dos Batistas no mundo.Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey sentindo forte compaixão pelas multidões pagãs da Índia, decidiu iniciar com o apoio de vários pastores, um movimento para o envio de missionário àquelas terras. Assim foi criada a Sociedade de Missões no Estrangeiro, que tem tido uma participação muito grande na expansão da obra Batista na Ásia e África além de outros continentes e inclusive no Brasil.Por sua vez, os Batistas Norte Americanos foram grandemente motivados a evangelizar o mundo. Um jovem casal de missionários Adoniram e Ana Judson enviados em 1812 pela Igreja Congregacional, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá, examinando a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, a doutrino do batismo, já que iriam se encontrar com o missionário Batista William Carey e seu grupo de pastores, acabou por concluir que os batista estavam certos. Eles foram batizados pelo Pastor William Ward companheiro de Carey.O mesmo fato aconteceu com outro missionário Congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice, que igualmente foi batizado, tornando-se Batista. Eles decidiram que Adoniram Judson permaneceria no Oriente e Luther Raice voltaria aos Estados Unidos para mobilizar os Batistas para a obra missionaria. Seu trabalho vingou e em maio de 1814, foi funda uma Convenção em Filadélfia com o nome de “” Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro”.A partir daí, a obra missionária dos batistas iniciou um gigantesco crescimento. Chegando inclusive, através dos Batistas do Sul dos Estados Unidos, o Brasil. onde foi organizada, no dia 15 outubro de 1882, a Primeira Igreja Batista para Brasileiros em nossa terra e, deste trabalho, é que surgiu a Convenção Batista Brasileira.Hoje os Batista estão presentes, em cerca de 200 países e representam uma população de perto de quarenta milhões de membros e atingem cerca de cem milhões de pessoas no mundo inteiro.

Princípios Batistas - parte 3

PRINCÍPIOS BATISTAS - Parte III 3. O Ministério CristãoA igreja e todos os seus membros estão no mundo, a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza singular da chamada corno vocação ao serviço de Cristo. Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem os jovens competentes para a escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que estão atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo. Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam a vangloria; antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo. As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério. Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral, ao ministério relacionado com a obra da igreja. 4. EvangelismoO evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão. O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa a salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão. Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória. A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo. O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor. 5. MissõesMissões como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temo a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo. A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus tem em toda a parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima. 6. MordomiaA mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como às alheias. A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também a cada igreja local, cada convenção cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoísticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo. 7. O Ensino e TreinamentoO ensino e treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores, constituindo um imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, a realização da certeza cristã. Devem começar com o nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um testemunho vital. Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do programa. A prova do ministério do ensino e treinamento está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo hodierno. Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede a esperança no reino de Deus. A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e treinamento um imperativo. 8. Educação CristãA fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais.Os membros de igrejas devem Ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas a quem servem.A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis. 9. A AutocríticaTanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, tem que aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fosse considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente.A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva.Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temo todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Gloria a Deus, grandes coisas Ele fez! “ Podem eles também lembrar que aqueles a quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.

Princípios Batistas - parte 2

PRINCÍPIOS BATISTAS - Parte II 5. O Cristão como Cidadão O Cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado político - e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e participar ativamente na vida social, econômica e política com o espirito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade.O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de Deus e o Estado – e deveser obediente à lei do seus país tanto quanto a lei suprema de Deus. IV. A IGREJA 1. Sua Natureza No Novo testamento o termo igreja é usado para designar o povo de Deus na sua totalidade, ou só uma assembléia local. A igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente chamadas, divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus. A igreja como uma entidade local – um organismo presidido pelo Espiríto Santo – é uma fraternidade de crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e voluntariamente se uniram para o culto, estudo, a disciplina mútua, o serviço e a propagação do Evangelho, no local da Igreja e até aos confins da terra.A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço. 2. Seus Membros A igreja, como uma entidade, é uma companhia de crentes regenerados e Matizados que se associam num, conceito de fé e fraternidade do evangelho. Propriamente, a pessoa qualifica-se para ser membro de igreja por ser nascida de Deus e aceitar voluntariamente o batismo. Ser membro de uma igreja local, para tais pessoas, é um privilégio santo é um dever sagrado. O simples fato de arrolar-se na lista de membros de uma igreja não torna a pessoa membro do corpo de Cristo. Cuidado extremo deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como membros da igreja somente as pessoas que dêem evidências positivas de regeneração e verdadeiras submissão a Cristo. Ser membro de Igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão. 3. Suas OrdenançasO batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua observância envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão, gratidão, comunhão e culto. O batismo é administrado pela igreja, sob a autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata a sua morte para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova. A ceia do Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um profundo esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e uma jubilosa comunhão com o Cristo vivo e seu povo. O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã. 4. Seu GovernoO princípio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é valida somente quando exercida sob o domínio de Cristo. A democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente na medida e" que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, nem tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina. Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo. 5. Sua Relação Para com o EstadoTanto a igreja como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele. Cada um é distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro. Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus. Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público. A igreja é uma comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e serviço em seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar suas leis como a base da ordem moral e da justiça social. Os cristãos devem aceitar suas responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao poder civil, de acordo com os princípios cristãos. O estado deve à igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério espiritual. A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a ordem, bem como a proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a paz. A igreja tem a responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de declarar o juízo divino em relação ao governo, às responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas ' A igreja deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a relação entre ela e o estado. A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina. 6. Sua Relação Para com o MundoJesus Cristo veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que seu povo fosse tirado do mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser do mundo. A igreja e o cristão, individualmente. têm a obrigação de opor-se ao mal e trabalhar para a eliminação de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A igreja deve tomar posição definida em relação à justiça e trabalhar fervorosamente pelo respeito mútuo, a fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações entre os homens. Raças e nações. Ela trabalha confiante no cumprimento final do propósito divino no mundo. Esses ideais, que têm focalizado o testemunho distintivo dos batistas, choca-se com o momento atual do mundo e em crucial significação. As forças do mundo os desafiam. Certas tendências em nossas igrejas e denominação põem-nos em perigo. Se esses ideais servirem para inspirar os batistas, com o senso da missão digna da hora presente, deverão ser relacionados com a realidade dinâmica de todo o aspecto de nossa tarefa contínua. A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e ministério são espirituais.V. NOSSA TAREFA CONTÍNUA 1. A Centralidade do IndivíduoOs batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em. perigo nestes dias de automatismo e pressões para o conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das próprias fileiras, tanto quanto no mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo. O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em todo o programa de educação cristã. Os programas são justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles influenciados. Isso significa, entre outras coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja dada primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.De consideração Primordial na vida c no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo. 2. CultoO culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo tanto em privilégio' quanto em dever. Os batistas enfrentam urna necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o Deus supremo. O culto deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência, portanto, de adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O culto não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não é simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da santidade. O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração da presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da 'santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à vontade de Deus. O culto - que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo esanto - exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.

Princípios Batistas - parte 1

PRINCÍPIOS BATISTAS - Parte I I. AUTORIDADE1. Cristo como SenhorA fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – Como o unigênito filho de Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação de lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo.A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda aesfera da vida esta sujeita a Sua soberania. 2. As Escrituras A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução.A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é a nossa regra autorizada de fé e prática. 3. O Espirito SantoO Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvo de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto interpreta e confirma a voz da autoridade divina. II. O INDIVÍDUO1. Seu ValorA Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo.A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus e de Cristo morrer para salvá-lo é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna de respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial.Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita. 2. Sua CompetenciaO indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espiríto Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competencia está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrado-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões ee conciência e convicção.Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas própriasdecisões e questões morais e religiosas. 3. Sua liberdade Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outra atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus.Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros. III. A VIDA CRISTÃ 1. A Salvação pela GraçaA graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, a pesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misercórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação da Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o individuo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxilio na vida cristã.A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em cristo e rendição à Soberania Divina. 2. As Exigências do Discipulado O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que se tome a própria cruz e siga a Cristo.O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumpri o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas. 3. O Sacerdócio do Crente Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo de igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilegio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O Sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local.Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas. 4. O Cristão e Seu Lar O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família.As igrejas tem a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos na provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutado e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida.O lar é básico, no propósito de Deus para o bem estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.

Declaração Doutrinária - parte 3

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DACONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Part. IIIX – O Dia do Senhor O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanso cristão satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito.1 Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressuscitado neste dia.2 Deve ser para os cristãos um dia de real repouso em que pela, freqüência aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e outras atividades religiosas eles estarão se preparando para "aquele descanso que resta para o povo de Deus". 3 Nesses dias os cristãos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável à vida da comunidade. Devem também abster-se de recreações que desviem a atenção das atividades espirituais.41. Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; Is. 58:13-142. João 20:1,19,26; At. 20:7; Apoc. 1:103. Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,134. Êx. 20:8-11; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8 XI – Ministério da PalavraTodos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo.1 Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua palavra.2 O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens.3 Cabe-lhe missão semelhante àquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrão supremo.4 A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos.5 Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã.6 Esse ato solene de consagração é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o vocacionado.7 O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente à obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus.8 O pregador do evangelho deve viver do evangelho.9 Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.101. Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. 17:142. Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1;I Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-173. Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-284. At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-175. Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-166. At. 13:1-3; I Tim. 3:1-77. At. 13:3; I Tim. 4:148. At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-39. Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,1810. II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18 XII – MordomiaMordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.6 Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras.71. Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:262. Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago 1:17; II Cor. 8:53. Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago 1:21; I Ped. 1:18-214. Mat. 25:14-30; 31:465. Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:166. Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal. 3:8-12; Mat. 23:267. At. 11:27-30; I Cor. 8:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18 XIII – Evangelização e Missões A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus.1 É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou.2 A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.31. Mat. 28:19,20; João 17:30; At. 1:8; 13:2,32. Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João. 17:203. Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15 XIV – Educação ReligiosaO ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente.1 A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem cristã.2 O programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando sua formação e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para o serviço cristão e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missão da igreja no mundo.3 1. Mat. 11:29,30; João 13:14-172. João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:153. Sal. 119; II Tim. 3:16,17; Col. 1:28; Mat. 28:19,20 XV – Liberdade ReligiosaDeus e somente Deus é o Senhor da consciência.1 A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.2 Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.3 Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciência, livre de coações de qualquer espécie.4 A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes a sua natureza, objetivos e funções.5 É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício de liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo.6 O Estado deve ser leigo e a igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha à vontade de Deus.71. Gên. 1:27; Sal. 9:7-8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago. 4:122. Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:253. Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:294. Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-415. Mat. 22:21; Rom. 13:1-76. At. 19:34-417. Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29;Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3 XVI – Ordem SocialComo o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive.1 Entretanto, o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem basicamente da regeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida indivídual e coletiva.2 Todavia, como cristãos, devemos estender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressões.3 Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando para quaisquer meios de violência ou discordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento.41. Mat. 5:13-16; João. 12:35-36; Fil. 2:152. Mat. 6:33; Mar. 6:37; Luc. 10:29-373. Êx. 22:21,22; Sal. 82:3,4; Ecl. 11:1,24. Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9 XVII – FamíliaA família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal.1 O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensões.2 Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé em Cristo, a bênção da salvação temporal e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus.31. Gên. 1:7; Jos. 24:15; I Reis. 2:1-3; Mal. 2:12. Gên. 1:28; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-133. At. 16:31,34 XVIII – MorteTodos os homens são marcados pela finitude, de vez que, em consequência do pecado, a morte se estende a todos.1 A palavra de Deus assegura a continuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em Cristo enquanto estão neste mundo.2 Com a morte está definido o destino eterno de cada homem.3 Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam "dormir no Senhor".4 Os incrédulos e impenitentes entram, a partir da morte, num estado de separação definitiva de Deus.5 Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibição divina da busca de contato com os mortos, bem como a negação da eficácia de atos religiosos com relação aos que já morreram.61. Rom. 5:12; I Cor. 15:21-26; Heb. 9:27; Tiago. 4:142. Luc. 16:19-31; Heb. 9:273. Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:274. Rom. 5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15; Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; II Tim. 2:115. Luc. 16:19-31; João 5:28,296. Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut. 18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19; João 3:18 XIX – Justos e ÍmpiosDeus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final.1 Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória.2 Os mortos em Cristo serão ressuscitados, arrebatados e se unirão ao Senhor.3 Os mortos sem Cristo também serão ressuscitados.4 Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade.5 Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno, separados de Deus.6 Os justos, com os corpos glorificados, receberão seus galardões e habitarão para sempre no céu como o Senhor.71. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:102. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,83. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:44. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-245. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:96. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,237. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12

Declaração Doutrinária - Parte 2

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DACONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Parte II III – O Homem Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.1 Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar.2 Seu espírito procede de Deus e para ele retornará.3 O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada.4 Criado para a glorificação de Deus.5 Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade.6 Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.71. Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:262. Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:73. Ecl. 12:7; Dan. 12:2,34. Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-85. At. 17:26-29; I João 1:3,6,96. Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23; Rom. 8:38,397. João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14,17; I Tim. 2:5; Jó. 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30IV – O PecadoNo princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhão com Deus.1 Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele ficou separado.2 Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal.3 Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei.4 Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo.5 O pecado maior consiste em não crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal.6 Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeito à morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criação de Deus.7 Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo8.1. Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:292. Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:233. Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-34. Sal. 51:4; Mat. 6:14; Rom. 8:7-225. Mat. 6:14,15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago. 5:166. João. 3:36; 16:9; I João 5:10-127. Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. 8:228. Rom.3:20; Gál.3:10,11; Ef. 2:8,9V – SalvaçãoA salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.41. Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito. 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:122. Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-103. Mat. 116:24; Rom. 10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:104. Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18 A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado: arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.31. Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3;II Cor. 5:17; Ef. 4:20-242. Tito. 3:5; Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:173. II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22 A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.21. Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:242. Rom. 5:1; At. 13:19; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:303. Gál. 5:22; Fil. 1:9-11 A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1 Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e seviço consagrado a Deus e ao próximo.21. João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:72. Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor. 7:1; 3:18;Heb. 12:14; Rom. 6:19A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que são redimidos pelo sangue de Cristo.21. Rom. 8:30; II Ped. 1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:112. I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4 VI – EleiçãoEleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça.1 Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvação.2 Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.3 A salvação do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus.4 Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus.5 O novo nascimento, o perdão, a justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação.61. Gên. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2;Rom. 9:22-24; I Tess. 1:42. Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,143. Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:104. João. 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:195. Mat. 24:13; Rom. 8:35-396. João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24 VII – Reino de DeusO reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno.1 É também o domínio de Deus no coração dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súditos.2 A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirão o novo céu e a nova terra para a eterna habitação dos remidos com Deus.31. Dan. 2:37-44; Is. 9:6,72. Mat. 4:17; Luc. 17:20; 4:43; João 18:36; 3:3-53. Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc. 11:15VIII – IgrejaIgreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesse sentido que a palavra "igreja" é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento.1 Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblia para a edificação mútua e para a propagação do evangelho.2 As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientação do Espírito Santo.3 Há nas igrejas, segundo as escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer seja de natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou o comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo.4 Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra "igreja" em que ela aparece como a reunião universal dos remidos de todos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos comuns do reino de Deus.51. Mat. 18:17; At. 5:11; 20:17-28; I Cor. 4:172. At. 2:41,423. Mat. 18:15-174. At. 20:17,28; Tito. 1:5-9; I Tim. 3:1-135. Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef. 1:22,23 IX- O Batismo e a Ceia do SenhorO batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica.1 O batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal.2 Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e a ressurreição do Senhor Jesus Cristo é também prenúncio da ressurreição dos remidos.3 O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.4 A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: O pão e o vinho.5 Neste memorial o pão representa seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza seu sangue derramado.6 A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.71. Mat. 3:5,6,13-17; João 3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-302. At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,483. Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:124. Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:485 e 6. Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21; 11:23-297. Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8

Declaração Doutrinária - parte 1

INTRODUÇÃOOs discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome batista se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes, pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus. Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não reconheciam como válido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas posições eles estavam bem fundamentados nos Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento. A mesma fundamentação tinham todas as outras doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e das autoridades, daí derivando a designação "batista" que muitos supõem ser uma forma simplificada de "anabatista", "aquele que batiza de novo".A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana. Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regrade fé e conduta.2º - O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e, biblicamente, batizadas.3º - A separação entre igreja e Estado.4º - A absoluta liberdade de consciência.5º - A responsabilidade individual diante de Deus.6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas. Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus. É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos 19 artigos que seguem: I – Escrituras SagradasA Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana.1 É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.2 Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. 3 Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a glória de Deus. 4 Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.5 Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens.6 A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas as doutrinas e a conduta dos homens.7 Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.81. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45;João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:212. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35;Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12;Ef. 6:17; Rom. 15:45. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-176. João 12:47, 48; Rom. 2:12, 137. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João1:1,2,14.II – DeusO único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.51. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17;I Ped. 1:16,172. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11;I Ped. 1:173. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:104. Mat. 22:37; João 4:23,24; I Ped. 1:15,165. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15:30;II Cor. 13:13; Fil. 3:3. Deus Pai Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.41. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:92. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:93. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João 1:124. Mat. 23:9; João 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7;Heb. 12:6-11Deus FilhoJesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.101. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:282. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,173. Is. 7:14; Luc. 1:35; João 1:14; Gál. 4:4,54. João 14:7-9; Mat. 11:27; João 10:30,38; 12:44-50;Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;35. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-106. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-257. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-88. João 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-239. Mat. 28:20; João 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:1910. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13Deus Espírito SantoO Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.8 Opera a regeneração do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.151. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3;Luc.4:19,18 ; João 4:24; 14:16,17; 15:26; Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:192. João. 16:13; 14:17; 15:263. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:214. Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:85. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29;At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-156. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-157. João 14:16,17; 16:13,148. João 16:8-119. João 3:5; Rom. 8:9-1110. Ef. 4:3011. Rom. 8:9-1112. João 16:1313. Ef. 5:16-2514. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-1315. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8

Pacto das Igrejas Batistas

Tendo sido levados pelo Espírito Santo a aceitar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, e batizados, sob profissão de fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, decidimo-nos, unânimes, como um corpo em Cristo, firmar, solene e alegremente, na presença de Deus e desta congregação, o seguinte Pacto:Comprometemo-nos a, auxiliados pelo Espírito Santo, andar sempre unidos no amor cristão; trabalhar para que esta igreja cresça no conhecimento da Palavra, na santidade, no conforto mútuo e na espiritualidade; manter os seus cultos, suas doutrinas, suas ordenanças e sua disciplina; contribuir liberalmente para o sustento do ministério, para as despesas da igreja, para o auxílio dos pobres e para a propaganda do evangelho em todas as nações.Comprometemo-nos, também, a manter uma devoção particular; a evitar e condenar todos os vícios; a educar religiosamente nossos filhos; a procurar a salvação de todo o mundo, a começar dos nossos parentes, amigos e conhecidos; a ser corretos em nossas transações, fiéis em nossos compromissos, exemplares em nossa conduta e ser diligentes nos trabalhos seculares; evitar a detração, a difamação e a ira, sempre e em tudo visando à expansão do reino do nosso Salvador.Além disso, comprometemo-nos a ter cuidado uns dos outros; a lembrarmo-nos uns dos outros nas orações; ajudar mutuamente nas enfermidades e necessidades; cultivar relações francas e a delicadeza no trato; estar prontos a perdoar as ofensas, buscando, quando possível, a paz com todos os homens.Finalmente, nos comprometemos a, quando sairmos desta localidade para outra, nos unirmos a uma outra igreja da mesma fé e ordem, em que possamos observar os princípios da Palavra de Deus e o espírito deste Pacto.O Senhor nos abençoe e nos proteja para que sejamos fiéis e sinceros até a morte.

Agenda da Missão